Cinema de excessos: aproximações e distinções entre a pornochanchada e o sexploitation

Autores

  • Bruno de Sousa Araujo PPG Multimeios - Unicamp

Resumo

Esse artigo pretende discorrer sobre as teorias do excesso no tangente ao campo cinematográfico. A princípio, buscou-se definir as disputas correntes nos estudos sobre o excesso cinematográfico: definimos o excesso enquanto uma economia estética que transborda a ordem da mise-en-scène causando estranhamento; economia essa que descende de uma matriz cultural popular e massiva, constitutivamente ambivalente, e está intimamente relacionada às práticas de mediação cultural e artística da modernidade. Ao fim, dada a devida contextualização do cenário brasileiro, tentamos realocar os estudos sobre a pornochanchada nesse arcabouço do excesso e da popularização do cinema de gênero, a fim de distinguir entre aproximações e distinções que cabem a essa produção do cinema nacional e alguns de seus similares internacionais, afamados pelo subgênero sexploitation.

Biografia do Autor

Bruno de Sousa Araujo, PPG Multimeios - Unicamp

Graduado em Imagem e Som pela Universidade Federal de São Carlos, com especialização em Som e Produção (2017). Codiretor de som dos curtas Trilhos (2017) e Rapaz em Amarelo (2018). Participante do grupo de pesquisa NEX - Núcleo de Estudos do Excesso nas Narrativas Audiovisuais (PPGCine/UFF). Atualmente, desenvolve pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). E-mail: baraujodsa@gmail.com.

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Publicado

2024-03-03

Edição

Seção

Artigos