Autores
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Thiago Henrique de Jesus-Silva
Universidade Federal do Piauí
Resumo
Este artigo investiga, por meio de revisão de literatura, o papel das plataformas digitais no cumprimento das funções tradicionais da Indústria Cultural — publicidade, propaganda e programa — à luz da Economia Política da Comunicação (EPC). Baseando-se nas teorias de César Bolaño (2000), Shoshana Zuboff (2019), Christian Fuchs (2022) e outros autores, a análise explora como plataformas como Facebook, Google, YouTube e TikTok reconfiguram o poder econômico e ideológico no capitalismo digital contemporâneo. Por meio da segmentação de usuários, coleta de dados massiva, algoritmos de recomendação e técnicas de engajamento, essas plataformas amplificam dinâmicas de vigilância, controle de conteúdo e reprodução ideológica. O estudo conclui que, longe de democratizar o acesso à informação, as plataformas digitais reforçam as desigualdades existentes, consolidam o controle corporativo sobre o fluxo de informações globais e apresentam novos desafios para a regulação e a autonomia do usuário no ambiente digital.
Biografia do Autor
Thiago Henrique de Jesus-Silva, Universidade Federal do Piauí
Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação pela Universidade Federal do Ceará - UFC. Mestre em Comunicação pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Bacharel em Jornalismo pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão - UNIFACEMA.
Como Citar
de Jesus-Silva, T. H. (2025). O papel das plataformas digitais na Indústria Cultural sob a perspectiva da Economia Política da Comunicação. INSÓLITA - Revista Brasileira De Estudos Interdisciplinares Do Insólito, Da Fantasia E Do Imaginário, 4(2), 9–27. Recuperado de https://revistas.intercom.org.br/index.php/insolita/article/view/4950
Seção
Dossiê: A realidade é mais insólita!
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