Este artigo se constitui a partir de uma análise da revista Istoé na cobertura da ação americana no Iraque nos meses anteriores e posteriores a invasão. Neste, será traçado um estudo crítico a partir das reportagens analisadas, oferecendo ao leitor a interpretação da Guerra do Iraque pela Istoé, que é o segundo maior semanário do país. O estudo permite constatar que a Istoé personalizou a guerra em Bush. E esta personalização foi gerada pela predominância do enquadramento político que acabou promovendo uma guerra de declarações levando ao esvaziando da capacidade que a reportagem tem de ampliar a discussão. O texto da revista Istoé serviu muito mais de condenação as atitudes do presidente americano do que a informação, seu principal objetivo.
Palavras-chave : Análise do discurso; Personalização ; Fundamentalismo
Biografia do Autor
Neise Silva Soares
Estudante do curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo das Faculdades Jorge Amado e estagiaria do Núcleo Observatóro da Mídia no qual participa da pesquisa : Guerra do Iraque: O jornalismo em conflito.