O cinema do iraniano Abbas Kiarostami é caracterizado pelo legado de resistência. Frente à censura imposta pela revolução islâmica de 1979, ele desenvolve uma nova linguagem. Utilizando metáforas para criticar as proble-máticas existentes no Irã, Kiarostami explora a estética relacional, em que o pa-pel do espectador é deixado em primeiro plano: ele precisa influir na obra a par-tir de suas vivências. Há a possibilidade de livre criação.