WandaVision: hibridismo e expansão narrativa do Universo Cinemático Marvel

Autores

  • Matheus Tagé Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Resumo

A proposta deste artigo é pontuar o processo de hibridismo de gênero, caracterizado a partir das diversificações estéticas causadas por meio da dinâmica de dispersão e convergência do Universo Cinemático Marvel. Por meio da análise da série WandaVision (2021), lançada pelo serviço de streaming Disney+, estabeleceremos uma análise estrutural, dentro da perspectiva de linguagem da produção, a fim de contextualizar o que tratamos por período de dispersão narrativa. Dentro desta proposta, analisar de que forma o hibridismo de gênero funciona condicionado também por conta da materialidade do meio que conforma sua narrativa.

Biografia do Autor

Matheus Tagé, Centro Universitário Belas Artes de São Paulo

Doutor em Comunicação pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação Audiovisual da Universidade Anhembi Morumbi, Mestrado em Comunicação pela Universidade Anhembi Morumbi, Especialização em Imagem e Comunicação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, e Graduação em Comunicação Social - Jornalismo, pela Universidade Católica de Santos. Professor do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e da Universidade Paulista. Professor-convidado de pós-graduação Lato Sensu, no Digicorp - Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo; e pós-graduação Lato Sensu da Universidade Anhembi Morumbi nas áreas de Comunicação e Moda. Pesquisador e docente nas áreas de Comunicação, Fotografia, Jornalismo, Design, Cinema, Game Studies, Moda, Narrativa Transmídia, Storytelling, Roteiro e Cultura Pop. Autor de diversos artigos científicos e capítulos de livros. Fotojornalista e Colunista do Jornal A Tribuna de Santos.

Referências

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Publicado

2022-01-20

Edição

Seção

Artigos