A lesbianidade no cinema distópico brasileiro

primeiros avistamentos

Autores

  • Carolina de Oliveira Silva Universidade Estadual de Campinas

Resumo

Este artigo pensa a lesbianidade nos filmes Bacurau (2019), Medusa (2021) e Mato seco em chamas (2022), partindo da hipótese de que tal recorte, entremeado às produções que flertam com a ficção científica no cinema brasileiro, pode promover diferentes elaborações sobre a “estraga-prazeres feminista” (Ahmed, 2020), que implica na figura de uma mulher capaz de incomodar e desestabilizar aqueles que estão a sua volta. Para tal, estabeleço um diálogo com autoras que versam sobre a (in)visibilidade lésbica no cinema (Brandão; Sousa, 2019) e as representações femininas na FC brasileira (Ginway, 2005) – usualmente identificadas a partir de suas dualidades. Assim, este trabalho pretende elaborar um primeiro esboço sobre essas personagens femininas da ficção distópica brasileira partindo um aprofundamento sobre as suas sexualidades dissidentes.

Biografia do Autor

Carolina de Oliveira Silva, Universidade Estadual de Campinas

Doutoranda do PPG em Multimeios da Universidade Estadual de Campinas, mestra em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi (UAM) e bacharel em Comunicação Social RTV (UAM). É membro do Grupo de Pesquisa Genecine (Grupo de Estudos Sobre Gêneros Cinematográficos e Audiovisuais) e faz parte do corpo editorial da Revista Zanzalá. Desenvolve pesquisa sobre as personagens femininas no cinema de ficção científica brasileiro, é roteirista, crítica de cinema (ABRACCINE), colunista de FC da Revista Especular e professora de Fotografia e Semiótica (FPA).

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Publicado

2024-09-26

Edição

Seção

Dossiê: Estudos do Insólito e do Horror no Audiovisual