Vidros partidos, verdades estilhaçadas: Gabriela Biló e os limites do fotojornalismo na era dos memes

Autores

  • Fabio Camarneiro Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Resumo

Este ensaio tem como objetivo analisar a repercussão acerca de uma fotografia publicada no jornal Folha de S. Paulo, de autoria de Gabriela Biló, que mostra o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, com sua imagem sobreposta, a partir da técnica de dupla exposição, à imagem de um vidro rachado. Exploramos como as críticas a essa imagem, pedindo um retorno à “objetividade” do registro fotográfico, estariam ultrapassadas e mesmo anacrônicas face à dinâmica dos memes e das redes sociais, à proliferação das fake news e a um organizado “ecossistema de desinformação”. Ao final, recuperamos o surgimento dos Estudos Visuais numa tentativa de encontrar novas formas de lidar com as imagens (e os imaginários) da aqui chamada “era dos memes”.

Biografia do Autor

Fabio Camarneiro, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Doutor em Meios e Processos Audiovisuais e mestre em Comunicação Impressa e Audiovisual, ambos pela Universidade de São Paulo (USP). Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero. Suas áreas de pesquisa envolvem a História do Cinema, a História do Cinema Brasileiro e os Estudos Visuais. Atua como docente na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e atualmente realiza uma pesquisa de pós-doutorado na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

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Publicado

2025-02-06

Como Citar

Camarneiro, F. (2025). Vidros partidos, verdades estilhaçadas: Gabriela Biló e os limites do fotojornalismo na era dos memes. INSÓLITA - Revista Brasileira De Estudos Interdisciplinares Do Insólito, Da Fantasia E Do Imaginário, 4(2), 64–81. Recuperado de https://revistas.intercom.org.br/index.php/insolita/article/view/4864

Edição

Seção

Dossiê: A realidade é mais insólita!