<b>A cobertura jornalística de fronteiriços e favelados - narrativas securitárias e imunização contra a diferença</b>

Autores

  • Ada Cristina Machado da Silveira

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v35i1.1099

Palavras-chave:

Jornalismo. Periferia. Fronteiras. Estado-nação. Identidade Nacional.

Resumo

Este artigo realiza uma abordagem da imunização frente à diferença produzida pela cobertura jornalística sobre acontecimentos ocorridos nas periferias pertinentes às fronteiras internacionais brasileiras (fronteiras) e aquelas localizadas em suas áreas metropolitanas (favelas). A opção metodológica que a sociossemiótica aporta permite a análise da cobertura de acontecimentos realizada pela mídia local, por meio de um corpus criado a partir de edições dos anos 2006-2007 de um diário fronteiriço, em contraste com a análise de dois semanários nacionais no mesmo período. O objetivo geral procurou conhecer a especificidade que o nível local concede aos acontecimentos já estandardizados pela mídia nacional. Os resultados apontam a consistência da hipótese de que o agenciamento jornalístico mantém a noticiabilidade sobre as periferias numa condição discursiva ambígua e que responde por seu enquadramento como alarmes de incêndio, convertendo-as em patrimônio territorial do Estado-nação.

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Publicado

16-07-2012

Como Citar

SILVEIRA, A. C. M. da. <b>A cobertura jornalística de fronteiriços e favelados - narrativas securitárias e imunização contra a diferença</b>. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 35, n. 1, 2012. DOI: 10.1590/rbcc.v35i1.1099. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/1099. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos