Análise do Plano da Secretaria da Economia Criativa e as transformações na relação entre Estado e cultura no Brasil

Autores

  • Leonardo De Marchi

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v37i1.1888

Palavras-chave:

Economia criativa. Política cultural. Ministério da Cultura. Secretaria da Economia Criativa.

Resumo

A ideia de economia criativa tem sido adotada por diversos governos e organizações internacionais como diretriz de políticas públicas para os setores de Comunicação e cultura. Implícita em seu conceito está uma perspectiva que rearticula a relação entre cultura, economia e sociedade. No Brasil, o Ministério da Cultura (MinC) criou a Secretaria da Economia Criativa com objetivo de implementar políticas culturais que fomentem a economia criativa no país. Neste artigo, analisa-se o projeto do MinC para economia criativa. Realizando uma Análise do Discurso apresentado no Plano da Secretaria da Economia Criativa 2011-2014, o objetivo do artigo é destacar e entender as transformações que se operam no uso do termo “cultura” pelo governo brasileiro e avaliar suas consequências para o campo da cultura. A adoção do termo “criatividade” para políticas culturais implica uma nova abordagem do Estado brasileiro ao campo da cultura, o que demanda uma profunda mudança na dinâmica e estrutura do MinC.

Biografia do Autor

Leonardo De Marchi

Pesquisador bolsista de Pós-Doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão (CTR), Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), São Paulo – SP, Brasil.

Publicado

07-06-2014

Como Citar

DE MARCHI, L. Análise do Plano da Secretaria da Economia Criativa e as transformações na relação entre Estado e cultura no Brasil. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 37, n. 1, 2014. DOI: 10.1590/rbcc.v37i1.1888. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/1888. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos