Processos de consumo cultural e midiático: imagem dos "˜Otakus', do Japão ao mundo

Autores

  • Yuji Gushiken
  • Tatiane Hirata

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v37i2.2113

Palavras-chave:

Otaku. Cultura pop japonesa. Mangás. Animes.

Resumo

Na perspectiva teórica da Comunicação como cultura, este artigo tem como tema central a dimensão comunicacional dos processos culturais na contemporaneidade. O objetivo é narrar e discutir a imagem difundida do grupo social denominado de Otaku, carregada de ambivalência a partir de sua origem no Japão e sua inserção no imaginário midiatizado em escala mundial. No Japão, o imaginário Otaku carrega a conotação negativa de indivíduos fanáticos pelo consumo de produtos da cultura pop, de pouca tendência para a vida social e associados a comportamentos psicopatológicos e criminosos. Em países da Ásia e no Brasil, o termo Otaku passou a designar os fãs de cultura pop japonesa, mas com características de uma juventude em busca de troca de informações e de novos modos de sociabilidade na vida urbana. Na cultura mundializada, conclui-se que o imaginário Otaku se transforma na medida em que segmentos da juventude em diferentes países, a partir de suas matrizes culturais, reinventam processos de consumo de produtos da cultura pop japonesa e lhes atribuem distintos sentidos.

Biografia do Autor

Yuji Gushiken

Professor doutor do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea, Instituto de Linguagens (IL). Universidade Federal de Mato Grosso (ECCO-UFMT), em Cuiabá-MT, Brasil.

Tatiane Hirata

Mestre em Estudos de Cultura Contemporânea, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea, Instituto de Linguagens (IL). Universidade Federal de Mato Grosso (ECCO-UFMT), Cuiabá-MT, Brasil.

Publicado

27-11-2014

Como Citar

GUSHIKEN, Y.; HIRATA, T. Processos de consumo cultural e midiático: imagem dos "˜Otakus’, do Japão ao mundo. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 37, n. 2, 2014. DOI: 10.1590/rbcc.v37i2.2113. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/2113. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos