A invenção dos tweens: juventude, cultura e mídia

Autores

  • Renata Tomaz

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v37i2.2115

Palavras-chave:

Tweens. Pré-adolescentes. Autonomia. Subjetividades. Modernidade.

Resumo

Na primeira década deste século, uma profusão de discursos midiáticos, no contexto brasileiro, celebrava a imagem de crianças sabidas que consomem “feito gente grande” e abastecem os adultos de conhecimento tecnológico. Este é o ponto de partida para investigar a criação recente dos tweens, meninos e meninas entre a infância e a adolescência, desnaturalizando essa suposta fase da vida e apresentando uma gênese desse sujeito pré-adolescente, a partir das condições de possibilidade de sua emergência, no âmbito de uma cultura juvenilizada. Com base em pesquisa bibliográfica e a partir da compreensão foucaultiana de subjetividade, o artigo sublinha argumentos que vinculam as transformações na concepção do indivíduo moderno ao surgimento de novas tecnologias de subjetivação na contemporaneidade, articulando-as aos discursos midiáticos constituintes dos tweens. Tais processos comunicacionais conferem voz às crianças, colaborando, assim, para a construção social de sua autonomia.

Biografia do Autor

Renata Tomaz

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

Publicado

27-11-2014

Como Citar

TOMAZ, R. A invenção dos tweens: juventude, cultura e mídia. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 37, n. 2, 2014. DOI: 10.1590/rbcc.v37i2.2115. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/2115. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos