Medindo a propaganda negativa na TV, rádio, debates, imprensa e Facebook: o caso das eleições presidenciais de 2014

Autores

Palavras-chave:

Opinião Pública, Eleição presidencial, Campanha eleitoral, Comunicação Política, Propaganda Negativa

Resumo

Este artigo analisa as estratégias discursivas dos candidatos Dilma Rousseff, Aécio Neves e Marina Silva durante a eleição presidencial de 2014. O seu objetivo é medir a variação da propaganda negativa veiculada no Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral do rádio e da televisão, nos debates eleitorais, nas declarações dos candidatos publicadas na imprensa escrita e televisiva e nas postagens do Facebook, no primeiro e no segundo turnos. Uma revisão da literatura mostra que essa abordagem é inédita nos estudos sobre retórica em campanhas. Em geral, os estudos medem a incidência da propaganda negativa com foco na televisão, negligenciando outros canais de comunicação. A análise mostra que a intensidade da propaganda negativa varia nesses múltiplos canais de acordo com o grau de controle dos candidatos sobre as suas mensagens, o nível de interação entre os candidatos e a chance de o candidato ser identificado como o autor dos ataques.

Biografia do Autor

Felipe Borba, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Felipe Borba é doutor em ciência política, chefe do Departamento de Estudos Políticos e professor do bacharelado em ciência política e dos programas de pós-graduação em Ciência Política e em Direito e Políticas Públicas da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio)

Publicado

15-04-2019

Como Citar

BORBA, F. Medindo a propaganda negativa na TV, rádio, debates, imprensa e Facebook: o caso das eleições presidenciais de 2014. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 42, n. 1, 2019. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/2898. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos