Um corpo duplamente esfacelado: (in)visibilidade das vítimas de feminicídio em manchetes de jornal

Autores

Palavras-chave:

Análise do Discurso. Feminicídio. (In)visibilidade. Jornalismo. Silenciamento.

Resumo

Este artigo discute a construção da imagem das vítimas de feminicídio em um dos principais jornais do Rio Grande do Sul, partindo do pressuposto de que o jornalismo, em sua função social como formador de opinião, produz cenas de visibilidade que tanto incluem quanto excluem. A pesquisa toma como base o viés teórico-metodológico da Análise do Discurso em diálogo com as ciências sociais, a fim de problematizar a (in)visibilidade das vítimas em quatro manchetes, publicadas em 2015, ano de sancionamento da Lei 13.104. Este estudo se justifica por impulsionar o debate sobre os modos de produção jornalística concernente às notícias de feminicídio. Pelo olhar discursivo sobre as manchetes selecionadas, entende-se que o corpo é construído como lugar em que, ao mesmo tempo, a vítima é exposta e silenciada.

Biografia do Autor

Marluza da Rosa, Universidade Federal de Santa Maria campus Frederico Westphalen (UFSM/FW)

Docente do Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria

Isadora Gomes Flores, Universidade Franciscana - Santa Maria

Bacharela em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria. Pós-graduanda lato sensu em Mídias Sociais Digitais na Universidade Franciscana.

Publicado

07-09-2020

Como Citar

DA ROSA, M.; FLORES, I. G. Um corpo duplamente esfacelado: (in)visibilidade das vítimas de feminicídio em manchetes de jornal. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 43, n. 2, 2020. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/3159. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos