Corpos desterritorializados
novas relações território-corpo na liturgia umbandista
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-58442023129ptPalavras-chave:
Umbanda, Comunicação, Território, Mediatização, Corpo, EgrégoraResumo
Partindo do pressuposto da indissociabilidade do território sagrado com o corpo, ou seja, para que a experiência religiosa atinja a epifania/hierofania faz-se necessária a conexão dos corpos com seu centro do mundo (ELIADE, 2019), buscamos problematizar o contexto da desterritorialização dos corpos de seu espaço sagrado, diante de uma situação de crise que impossibilite a prática litúrgica – no caso abordado, a pandemia de COVID-19 do biênio 2020-21 e seus impactos na prática religiosa de umbandistas. Lançamos algumas questões sobre como esses corpos desencaixados (GIDDENS, 1991), como forma de resistência identitária, exercem sua liturgia em um ambiente online, mesmo com a fragmentação da egrégora composta por entidades espirituais, médiuns e consulentes. O objeto escolhido para discussão do tema são as giras online do canal Adérito Simões, da plataforma YouTube, transmitidas entre 2020 e 2021.
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