A memória televisiva nas páginas da revista Intervalo
as relações com o leitor e a nova cultura da TV dos anos 1960 e 1970 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-58442023128ptPalavras-chave:
Revista Intervalo, História da Mídia, Leitor, Espectador, TelevisãoResumo
A urbanização acelerada e o desenvolvimento tecnológico dos anos 1960 implementaram a era da comunicação de massas no Brasil, caracterizada pelo surgimento de novos hábitos de consumo de bens materiais e simbólicos. A revista Intervalo (1963-1972) é um importante exemplo, enquanto dispositivo comunicacional, de um veículo entusiasta com relação à televisão, pois foi responsável por elaborar estratégias editoriais que criaram vínculos com os leitores e influenciaram na formação da audiência televisiva. Este artigo pretende apresentar e analisar tais estratégias e compreender quais são os agenciamentos por parte da revista para a construção de uma ambiência televisiva, bem como a disseminação de padrões de valores, comportamentos e características sociais que, juntos, representam a memória da televisão brasileira e da sociedade consumidora de TV.
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