<b>Glauber e os signos</b>

Autores

  • Alexandre Rocha da Silva
  • André Corrêa da Silva de Araujo

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v35i1.1098

Palavras-chave:

Glauber Rocha. Semiótica. Cinema Brasileiro.

Resumo

Este artigo busca identificar, na obra de Glauber Rocha, elementos ainda em dispersão de um projeto de teoria semiótica do Terceiro Mundo. Para isso, foram selecionados três tipos de signos que podem caracterizar os termos dessa semiótica: os signos do cinema, do transe e da revolução. Sob a influência de Peirce e de Deleuze acerca da semiótica e do cinema, a obra de Glauber pode ser pensada como um projeto cujo propósito principal é o de engendrar novos processos de significação que tenham a capacidade de significar o Terceiro Mundo em sua singularidade. A partir das semioses que engendra, Glauber se aproxima dos conceitos de opsignos e sonsignos propostos por Deleuze à luz de Peirce e que também caracterizam, sob determinados aspectos, a primeiridade: primazia da imagem pura e dos aspectos qualitativos da significação.

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Publicado

16-07-2012

Como Citar

SILVA, A. R. da; ARAUJO, A. C. da S. de. <b>Glauber e os signos</b>. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 35, n. 1, 2012. DOI: 10.1590/rbcc.v35i1.1098. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/1098. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos