Comunicação sem anestesia

Autores

  • Laan Mendes de Barros Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação. Bauru - SP, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v40i1.2642

Palavras-chave:

Experiência estética, Estesia, Sensibilidade, Produção de sentidos, Epistemologia da Comunicação

Resumo

Este artigo traz reflexões epistemológicas sobre comunicação e experiência estética, que fazem parte das pesquisas que o autor realiza no âmbito das teorias da Comunicação. A comunicação é aqui tomada como experiência sensível, vivenciada no plano da estesia, da sensibilidade, pensada na perspectiva do compartilhamento, do tornar comum, e das interações entre sujeitos e suas comunidades de apropriação. O artigo aborda a questão da produção de sentidos, observada tanto no âmbito da poiesis, que caracteriza a constituição de um objeto estético, quanto no âmbito da aisthesis, presente no exercício de percepção desses objetos por parte do espectador, marcada assim por polifonias e polissemias. Também, a questão da interpretação na chave da compreensão e da alteridade, modulada por mediações culturais e comunicacionais características da sociedade midiatizada contemporânea. Propõe, assim, que a comunicação seja pensada desde a perspectiva da interação, sem anestesia.

Publicado

25-05-2017

Como Citar

BARROS, L. M. de. Comunicação sem anestesia. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 40, n. 1, 2017. DOI: 10.1590/rbcc.v40i1.2642. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/2642. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos