Ruptura digital e processos de participação em mídias populares no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Mídias populares, Participação, Ruptura digital, Movimento Sem Terra, Rede Mocoronga.

Resumo

Este artigo se fundamenta em uma pesquisa de doutorado, defendida em junho de 2018, na Université catholique de Louvain, na Bélgica, e discute o impacto da apropriação de recursos digitais nos processos de participação em iniciativas de mídias populares. Uma das principais descobertas do estudo sugere que a tendência à individualização, própria do contexto digital, impõe desafios importantes ao processo de construção coletiva, bastante caro na comunicação popular. A pesquisa de campo, realizada entre 2013 e 2016, envolveu entrevistas com 55 comunicadores atuando na gestão e desenvolvimento de 29 mídias populares nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Ceará e Pará. Esta reflexão baseia-se principalmente em dois estudos de caso, discutindo práticas do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da rede de comunicadores comunitários Rede Mocoronga, vinculada ao Projeto Saúde e Alegria, na Amazônia.

 

Biografia do Autor

Ana Cristina Suzina, Université catholique de Louvain

Doutora em Ciências Políticas e Sociais pela Université catholique de Louvain

Publicado

02-12-2019

Como Citar

SUZINA, A. C. Ruptura digital e processos de participação em mídias populares no Brasil. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 42, n. 3, 2019. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/3199. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos