Gamers no Dia da Independência

extrema direita e os discursos das comunidades de jogadores brasileiros no Twitter

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-58442023133pt

Palavras-chave:

Comunicação, Game Studies, Gamers, Política, Análise de Redes Sociais

Resumo

Este artigo investiga as narrativas envolvendo o debate público online das comunidades gamers no Twitter durante as manifestações e mobilizações políticas do bicentenário da Independência do Brasil, realizadas em setembro de 2022. A análise se baseia em duas coletas conduzidas entre 31 de agosto e 14 de setembro, compondo um corpus de 11.607 interações realizadas por 4.090 contas, e outro de 59 interações por 47 contas. Os resultados reforçam a percepção de que o evento não foi um tópico de muita relevância dentro das comunidades gamers observadas, apontando para um possível esvaziamento do apoio ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, entre gamers.

Biografia do Autor

Tarcízio Macedo, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Pesquisador do Cubo de Inovação da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV ECMI). Doutor em Comunicação e Informação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Comunicação, Cultura e Amazônia pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Comunicação Científica na Amazônia pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, Museu Paraense Emílio Goeldi e Faculdade de Comunicação UFPA e Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo. Foi pesquisador visitante da Universitat Autònoma de Barcelona e da Universitat de Vic – Universitat Central de Catalunya, no doutorado, e na Universidade Federal da Bahia e Universidade do Estado da Bahia, no mestrado. É membro do Laboratório de Artefatos Digitais e dos grupos de pesquisa Inovação e Tecnologia na Comunicação (UFPA) e Comunicação, Algoritmos e Tecnologias Digitais.

Leonor Jungstedt, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Pesquisadora na Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas (FGV ECMI) desde 2019, tendo atuado em pesquisas com foco em políticas públicas e dados abertos. É pesquisadora do Cubo de Inovação, com interesse em videogames, cultura digital e novas tecnologias e seus mercados. É graduada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Alessandra Maia, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Doutora em Comunicação, com formação em Jornalismo e Relações Públicas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora da FGV ECMI e coordenadora do Cubo de Inovação, onde trabalha com pesquisas práticas, experimentais e empíricas sobre Tecnologias Digitais. É pesquisadora da Rede de pesquisa Comunicação, Lúdico, Afeto e Cognição que envolve pesquisadores da UERJ, UFJF, UFMA, UFU e FGV. Seus interesses de pesquisa incluem conceitos como Inovação, Criatividade e Invenção em produtos da cultura digital, tendo-os como lócus lúdico de desenvolvimento sensorial, social e de aprendizagem.

Maria Sirleidy Cordeiro, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Doutora e Mestre em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Realizou doutorado sanduíche em Portugal, na Universidade Católica Portuguesa. É professora da FGV ECMI e membro do grupo de pesquisa em Comunicação, Sociedade e Mídia Digital. Atua nas áreas da linguística cognitiva, análise crítica do discurso e análise de políticas públicas, investigando os processos de significação, as ideologias e as relações de poder imbricadas no texto e no discurso.

Dalby Hubert, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Doutor em Linguística pela Universidade Federal Fluminense. Professor da FGV ECMI e membro do grupo de pesquisa em Comunicação, Sociedade e Mídia Digital. Atua acadêmica e profissionalmente nas áreas de linguística cognitiva, linguística de corpus, linguística computacional e análise de redes sociais.

Luis Gomes, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Graduado em Comunicação Social pelas Faculdades Integradas Hélio Alonso. Coordenador de Design na FGV ECMI. Atua na área de monitoramento do debate político on-line, desinformação, visualização de dados. Participa do Cubo de Inovação com interesse em Game Studies, tecnologias imersivas, cultura digital e novas tecnologias.

Polyana Barboza, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Professora e trabalha com extração e análise de dados de redes sociais na FGV ECMI. É graduada em Matemática Aplicada pela Escola de Matemática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas e mestre em Informática pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Suas principais linhas de pesquisa são Análise de Redes Sociais em Mídias Digitais e Sistemas Multi-Agentes em Engenharia de Software.

Lucas Roberto da Silva, Fundação Getúlio Vargas. Rio de Janeiro - RJ, Brasil

Professor e pesquisador da Escola de Comunicação, Mídia e Informação da Fundação Getúlio Vargas, onde atua com extração e análise de dados de redes sociais. É graduado em Matemática pela Universidade Federal Fluminense e mestre em Informática pelo Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Suas principais linhas de pesquisa são Análise de Redes Sociais e Processamento de linguagem natural.

Publicado

15-12-2023

Como Citar

MACEDO, T.; JUNGSTEDT, L.; MAIA, A.; CORDEIRO, M. S.; HUBERT, D.; GOMES, L.; BARBOZA, P.; SILVA, L. R. da. Gamers no Dia da Independência: extrema direita e os discursos das comunidades de jogadores brasileiros no Twitter. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 46, p. e2023133, 2023. DOI: 10.1590/1809-58442023133pt. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/4533. Acesso em: 30 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos