Cercados, o documentário: entre fatos e mentiras, entre imprensa e discursos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-58442022118ptPalavras-chave:
Cercados, Enunciação, Televisualidades, Documentário, JornalismoResumo
No contexto da pandemia da Covid-19 no Brasil, ficou evidente o embate e a resistência da imprensa frente aos ataques e agressões protagonizados pelos negacionistas. O documentário Cercados, produzido pela Globoplay, objeto de análise deste trabalho, retrata os desafios dos bastidores da cobertura jornalística no primeiro ano da Covid-19 no Brasil. Apoiados em conceitos da teoria da enunciação e estudos de televisão, objetiva-se refletir sobre os efeitos de sentido produzidos pelo texto audiovisual e sua contribuição para a reflexão crítica acerca do cenário de desinformação, bem como da relevância do jornalismo como instituição do sistema democrático. Os resultados indicam que a organização do discurso, marcada pela estética da autorreferencialidade, possibilita ao enunciatário adentrar ao universo da produção jornalística e identificar-se com os papéis temáticos desempenhados pelos jornalistas.
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