<b>Glauber e os signos</b>
DOI:
https://doi.org/10.1590/rbcc.v35i1.1098Palabras clave:
Glauber Rocha. Semiótica. Cinema Brasileiro.Resumen
Este artigo busca identificar, na obra de Glauber Rocha, elementos ainda em dispersão de um projeto de teoria semiótica do Terceiro Mundo. Para isso, foram selecionados três tipos de signos que podem caracterizar os termos dessa semiótica: os signos do cinema, do transe e da revolução. Sob a influência de Peirce e de Deleuze acerca da semiótica e do cinema, a obra de Glauber pode ser pensada como um projeto cujo propósito principal é o de engendrar novos processos de significação que tenham a capacidade de significar o Terceiro Mundo em sua singularidade. A partir das semioses que engendra, Glauber se aproxima dos conceitos de opsignos e sonsignos propostos por Deleuze à luz de Peirce e que também caracterizam, sob determinados aspectos, a primeiridade: primazia da imagem pura e dos aspectos qualitativos da significação.Descargas
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