Gabinete de Crise versus mídia: implicações para o diálogo com a comunidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/rbcc.v36i2.1787Palavras-chave:
Comunicação Desastre. Comunidade. Comunicação para o desenvolvimento. Desenvolvimento regional.Resumo
Nas últimas décadas, o estudo dos desastres naturais ganhou destaque na pesquisa acadêmica, dando origem a uma variedade de métodos para a avaliação da Comunicação do poder público com a comunidade. Mileti (1999) desenvolve um modelo para a gestão da Comunicação durante as catástrofes e estabelece as tarefas básicas do Gabinete de Crise na relação com a mídia. A partir de tal paradigma, o presente trabalho analisa a Comunicação da Prefeitura de Blumenau (município localizado no Sul do Brasil) no desastre ambiental de novembro de 2008, no qual as inundações atingiram mais de 100 mil pessoas. Com base no testemunho dos profissionais do rádio, que transmitiram os acontecimentos ao vivo, se examinam as medidas que o governo adotou nos diferentes momentos da tragédia. Os resultados da investigação indicam os desafios para que o poder público se comunique de modo eficaz na iminência, ao longo e depois das catástrofes, eventos que afetam profundamente o diálogo com a comunidade.
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