Projetos de incentivo à leitura no metrô de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-58442023126ptPalavras-chave:
Prática de leitura, Livro, Metrô de São Paulo, Não lugarResumo
Conforme Augé (2012), o metrô é essencialmente um não lugar, contudo, por meio de práticas como as de leitura, é possível que seu uso seja ressemantizado a ponto de ser transformado em um lugar. Partindo dessa perspectiva e da noção de leitura de Roger Chartier (1996) e Michel de Certeau (1998), o objetivo deste trabalho é observar e indagar em que medida os diversos projetos de incentivo à leitura realizados no metrô de São Paulo – SP produzem lugares e não lugares. As ações ora estudadas, sejam do setor público ou privado, foram selecionadas por propagarem a circulação do livro e a prática da leitura nesse meio de transporte. Os dados foram coletados através de pesquisa em campo, entrevistas e por meio de levantamento documental, incluindo em fontes virtuais. A partir do arcabouço teórico e da análise das informações, notamos que apenas algumas das iniciativas de fato contribuem para a criação de um lugar de permanência e aproximação da cultura.
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