Onde está o perigo? Mediação dos pais nos usos da televisão

Autores

  • Claudio Avendaño R. Intercom
  • Lucía Castellón

DOI:

https://doi.org/10.1590/rbcc.v24i1.1015

Palavras-chave:

televisão, recepção, mediação parental

Resumo

Essa pesquisa de caráter qualitativo e quantitaivo aborda a mediação parental na recepção de televisão em bairros da cidade de Santiago do Chile. Utiliza-se como perspectiva teórica as redes sociais e familiares onde desenvolvem interações de mediação dos pais do tipo simbólico consederando-se a família como comunidade interpretativa ou hermenêutica que pode funcionar como instância facilitadora de resistência ou negociação semântica. Apesar da exposição ser maior nos estratos mais baixos, é nos médios e altos que a conversa sobre a programação é mais frequente, valorizando, significativamente, essa postura, algo similar acontece com o conhecimento por programas assistidos pelas crianças. Também se observam diferenças entre as declarações de pais e filhos, como no caso da proibção de programas: os filhos indicam que receberam menos proibições do que aquelas registradas pelos pais. De uma maneira geral, as formas de mediação parental na classe média e média alta têm um caráter mais crítico e associam a televisão a um elemento negativo. No estrato mais baixo, a televisão é um meio valorizado positivamente que faz parte da interação diária da comunidade.

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Publicado

27-06-2012

Como Citar

AVENDAÑO R., C.; CASTELLÓN, L. Onde está o perigo? Mediação dos pais nos usos da televisão. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 24, n. 1, 2012. DOI: 10.1590/rbcc.v24i1.1015. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/1015. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos