O poder criativo do net-ativismo de povos originários no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-58442022121pt

Palavras-chave:

Povos originários, Indígenas, Net-ativismo, Narrativa, Mídia Índia

Resumo

Pesquisas indicam a disseminação, pelo jornalismo industrial, de estereótipos e visões discriminatórias que tendem a não favorecer políticas de afirmação de direitos dos povos originários no Brasil. Nota-se, no entanto, a escassez de estudos sobre como os povos originários têm explorado as tecnologias para se comunicar e enfrentar tais visões. Este artigo busca contribuir para suprir essa lacuna, ao apresentar os resultados de um estudo sobre o tema, que teve o objetivo de produzir conhecimento científico sobre a presença na rede social Instagram do coletivo de indígenas Mídia Índia, por meio da metodologia de análise da narrativa aplicada sobre 31 postagens selecionadas de 2019 que dialogam com estereótipos e visões pejorativas hegemônicas. Os resultados sugerem que o movimento se diferencia por dialogar de forma criativa com estereótipos, questionando-os de modo a suscitar reflexões e desconstruções.

Biografia do Autor

Danilo Rothberg, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Bauru – SP, Brasil

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Livre-docente em Sociologia da Comunicação pela Unesp. Bolsista de Produtividade do CNPq. Coautor de “Participação e responsabilidade no jornalismo público” (Cultura Acadêmica), autor de “Jornalismo público” (Unesp) e artigos publicados em periódicos.

Nayla Brisoti Barbeta, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Bauru – SP, Brasil

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Título obtido com o apoio financeiro do Programa de Demanda Social da CAPES. Graduada em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Ana Beatriz Grandini Casali da Silva, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Bauru – SP, Brasil

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp). Graduada em Jornalismo pela Universidade do Sagrado Coração (USC).

Thais Aparecida de Mello Barion, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Bauru – SP, Brasil

Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Graduada em Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo, ambos da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), com apoio CAPES.

Publicado

05-12-2022

Como Citar

ROTHBERG, D.; BARBETA, N. B.; SILVA, A. B. G. C. da; BARION, T. A. de M. O poder criativo do net-ativismo de povos originários no Brasil. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, São Paulo, v. 45, p. e2022121, 2022. DOI: 10.1590/1809-58442022121pt. Disponível em: https://revistas.intercom.org.br/index.php/revistaintercom/article/view/4308. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos