#MATERNIDADESEMJULGAMENTOS
negociações de sentidos sobre culpa e amor materno entre consumidoras de O Boticário
DOI:
https://doi.org/10.1590/1809-58442024104%20ptPalavras-chave:
Publicidade. Maternidades. Culpa materna. Cultura de consumo.Resumo
Este artigo explora interpretações dos sentidos relacionados à campanha Maternidade Sem Julgamentos, lançada em 2022 pela marca O Boticário. A proposta é discutir modos pelos quais a publicidade possibilita o estudo da circulação de sentidos sobre maternidade, maternagem e suas consequências nas vidas das mulheres, considerando o contexto e os valores socioculturais. As representações sociais e o modelo de codificação/decodificação de Stuart Hall (2009) fundamentam o quadro teórico metodológico, utilizado na análise interpretativa. O material empírico é formado por 92 posts. Os resultados indicam que a publicidade dialoga com as usuárias em um espaço discursivo, no qual prevalece o sentido hegemônico da maternidade patriarcal. Observamos, ainda, práticas de contestação e produção de uma visão política sobre a maternidade e a maternagem, que questionam a estrutura social e as desigualdades de gênero, raça e classe.
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